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Mostrando postagens de setembro, 2013
Diana recebeu uma carta. Achou estranho. Muito estranho. Em seus 20 anos de vida nunca recebera cartas, pelos menos não inesperadas, como desta vez. A carta não tinha remetente, nem assinatura, ou referência alguma de quem a enviara. Apenas uma folha de caderno, um pouco amassada, com diversas marcas de lápis. As rebarbas pareciam ter sido arrancadas com aquela técnica de dobrar o papel e friccioná-lo até estar pronto para ser "rasgado". A folha estava dentro de um envelope branco. "Será que é mesmo para mim?", se perguntou. Colocou-se a pensar. Provavelmente a carta não tinha vindo do correio. Não tinha selo, nem endereço. Hesitante, decidiu ler o conteúdo da carta. "Tentei escrever alguma coisa que te impressionasse, mas nada que eu pudesse dizer poderia expressar a intensidade e a simplicidade do que sinto. Sinto sua falta e queria conversar.  Se tiver interesse, dentro de dois dias coloque sua resposta num envelope vermelho e deixe no mesmo lugar que enc